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Hipnose Clínica
Em que consiste "ser hipnotizado" ?
Estar sob um estado de transe é estar num estado natural,que espontaneamente nos acontece em vários momentos do quotidiano. Sempre que nos vamos desligando da consciência do nosso corpo físico, que atua muitas vezes automaticamente, e nos centramos em pensamentos,emoções ou sentimentos, com mais ou menos percepção lógica, vamos entrando no nosso mundo onírico.

Quando estou sob hipnose, perco o controlo de mim ?

Terapêuticamente, o processo é idêntico: através de técnicas de relaxamento, convidamos o paciente a deixar-se entrar no mais profundo do seu mundo interior, como num sonho acordado.

Existe a possibilidade e não conseguir sair do transe hipnótico ?

  Não!   Entrar em transe é entrar num estado natural idêntico ao do sonho acordado, portanto NÃO É DORMIR. Logo, não se perde o controlo nem se pode manipular, ou seja, a pessoa tem sempre total liberdade, como em qualquer psicoterapia, para avaliar as circunstâncias e optar pelos caminhos da sua mudança, não podendo nunca ser manipulada. O terapeuta, em conjunto com o paciente, define o processo terapêutico e é sobre ele que trabalham.

Assim como, ao longo do dia se entra e sai de estados leves de transe (quando estamos absorvidos em alguma coisa importante ou interessante), também durante uma sessão de hipnoterapia o despertar é normal.
Ainda que, em hipnose, o estado de relaxamento fisico e mental seja mais profundo, aquilo que poderia acontecer, em última instância seria adormecer e acordar muito mais relaxado.

Vou lembrar-me de tudo o que se passou durante a sessão de hipnose ?

Normalmente, a pessoa lembra-se de tudo no final da sessão. Porém, dependendo da duração da sessão, do nível de transe atingido,ou da própria abordagem terapêutica, há por vezes um embotamento temporário. No entanto, tudo o que de mais importante se passou, o paciente irá recordar sempre; acontece que, por vezes,a restante informação que advém da sessão terapêutica demora mais tempo a ser processada.Mas nunca se esquece, ou desaparece. É aliás este material que vai fazendo evoluir a terapia, criando as novas percepções e cognições que culminam com a mudança a que a pessoa se propõe.

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